sexta-feira, 3 de agosto de 2007

O "Novo Jeito" vence na UFSM também

"Começaria tudo outra vez, se preciso fosse, meu amor / A chama no meu peito ainda queima, saiba, nada foi em vão" (Gonzaguinha)

Lamentavelmente, a direita voltou ao DCE. O trabalho eleitoral venceu o político. Coisas da disputa. Não podemos deslegitimar os espaços democráticos na derrota e exaltá-los na vitória.
Foram cerca de 1100 votos para a Chapa 2, 900 para a "Voz Ativa" e 320 para a dissidência da esquerda, "Até quando esperar?". A velha divisão da esquerda. Grupos brigando por espaço, visibilidade. Acabam compartilhando apenas a derrota.

O certo é que o Movimento, como acertadamente analisa o Vitor, não necessita da instituição. O grupo político que esteve no DCE nas últimas três gestões (e que foi se aprimorando ao longo delas) se reúne em torno de interesses e objetivos comuns, a instituição era uma conseqüência e um instrumento.

Um "novo" grupo estará a frente do Diretório a partir de agora. Também reúnem-se em torno de interesses e objetivos comuns, porém muito diferentes dos nossos. Combatê-los siginifica apenas reafirmar nossas bandeiras, nossas lutas, mas agora em outras instâncias.

É hora de retomar o trabalho de base, nos DAs, nos CEUs, nas mobilizações, nos grupos de extensão, nos corredores, nas salas de aula. É aí que reside o movimento estudantil, não dentro das paredes do DCE.

Lembro do Paim, citando Gonzaguinha: a orquestra nos espera, vamos, mais uma vez, recomeçar.

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