Este é, seguramente, um dos prédios mais importantes do patrimônio histórico de Santa Maria. Em seu lugar, até o final do ano, estará um hipermercado, pertencente a uma rede multinacional do ramo. Na imprensa, correm versões de que partes do edifício - ou, ao menos, sua fachada - serão conservadas. Tenho dúvidas. O certo é que o o procedimento legal, no que diz respeito à proteção do patrimônio histórico, foi inteiramente ignorado.
A imprensa - como sempre, mais preocupada em convencer do que informar - ignora solenemente os aspectos negativos da instalação da multinacional. Além da perda do edifício, os impactos urbanísticos e econômicos sequer são citados. Atualmente, fala-se em empregos! Obviamente, não se dá importância ao fato de 3/4 desses empregos durarem não mais que 4 meses. Ninguém fala, igualmente, nas vagas de trabalho que serão perdidas quando a concorrência com o hipermercado fechar estabelecimentos locais de comércio. A palavra "ruína" pode ter muitos significados.
Mas, enfim, o que vale é o progresso. Os críticos são sempre uns chatos. Mesmo quando têm razão.
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