Conhecer a cidade, suas travessas, vielas e becos. Percorrer as ruas, de asfalto, pedra irregular, as ruas de chão. As esburacadas ruas da periferia onde tropeçam os bêbados voltando para casa. Conhecer a cidade, conhecer suas entranhas, as entranhas de suas putas.
Viver a cidade em todas as suas facetas. Explorar cada uma de suas partes íntimas. Além do centro, prédios de apartamentos, muros altos, grades e cacos de vidro. Além do higienismo anti-séptico da burguesia comercial. Viver a cidade mais humana, nos seus conflitos, nos seus amores infiéis. Explorar sua vida e sua promiscuidade. Ser seu amante, mais um deles.
Não a cidade do shopping americanizado, mas a dos camelôs no canteiro da avenida. Não a hipócrita dama da sociedade, que se vende a quem der mais, mas a dama da vida, que a todos se entrega, pelo que cada um lhe pode dar.
Um comentário:
de fato , mas as putas de sta maria ficam na ballare de graça depois das 4 da manhã
é ainda de facto uma cidade juvenil
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