AVISO: O tema é a eleição do DCE/UFSM. Não espere um texto isento sobre o assunto. Aliás, neste "Diário", não espere um texto isento sobre nada.
Novamente o Movimento Estudantil da UFSM enfrenta um processo eleitoral. É um período atípico, em que quase todas as atividades se suspendem e as forças se concentram na campanha. Para alguns - que somente aparecem nessa época -, o Movimento Estudantil é isso: eleições.
Neste ano, temos três grupos concorrendo. Além da VOZ ATIVA, chapa da situação, há os eternos concorrentes da Chapa "Novos Rumos" e a "Até quando esperar?", chapa que, embora identificada com as gestões anteriores, entra na disputa na tentativa de fortalecer seu grupo político dentro da Universidade.
Mas o que está em jogo são duas formas marcadamente diferentes de se fazer Movimento Estudantil. Este grupo que está a frente do DCE nas últimas três gestões, além das diversas conquistas, identifica-se com um modelo novo de Movimento Estudantil, construído no cotidiano de lutas. O amadurecimento havido nas gestões Roda Viva, Em Frente e Em Movimento - e a constante renovação entre uma e outra - permitiu que, mais do que um grupo político, se tenha, na UFSM, um acúmulo no que diz respeito aos interesses estudantis e a uma concepção de Universidade Pública.
A Chapa "Novos Rumos" (não seria mais adequado "Velhos Rumos"?) representa uma conhecida tradição na política estudantil (e fora dela também). Formada em festinhas duas semanas antes do processo eleitoral, articula-se em torno de um aspirante a político que, desde 1998, tenta utilizar o DCE como trampolim para sua candidatura à vereança. Não há acúmulo, não há comprometimento com causa alguma. Acreditam no marketing eleitoral para interromper a trajetória de protagonismo que o DCE vem tendo na política da UFSM e, até mesmo, da cidade.
Contudo, confio que meus colegas universitários são inteligentes o bastante para não enganarem-se tão facilmente. Dia 2 de agosto, teremos VOZ ATIVA!
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