Embora com atraso, registro aqui os vinte anos do projeto de Economia Popular Solidária Esperança/Cooesperança, noticiados ontem pelo Claudemir Pereira. Um resumo da história do projeto pode ser lido na página da Mitra Diocesana de Santa Maria.
Tive contato direto com o Esperança/Cooesperança em 2005. Na época um grupo de estudantes de Direito da UFSM - no qual eu estava incluído - havia criado Núcleo de Interação Jurídica Comunitária (NIJuC), com o objetivo de desenvolver projetos de extensão em parceria com setores organizados da sociedade. Nossos parceiros de então eram os catadores da Associação de Reciclagem Seletiva de Lixo Esperança (ARSELE), os quais participavam de algumas atividades realizadas no âmbito do Esperança/Cooesperança.
Até hoje não sei se nossa Assessoria Juríca Popular produziu resultados que não a grande amizade com o pessoal da ARSELE, que ainda perdura. Contudo desde que conheci o mundo da Economia Popular Solidária, não tenho dúvidas que este é o caminho para a superação do capitalismo, pois, além de levantar bandeiras, oferece meios de sustentá-las. O Projeto Esperança/Cooesperança, embora possa ter problemas - como, de fato, tem -, transformou Santa Maria em uma referência na luta pelo outro mundo possível. Parabéns.
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