Aprendimos a quererte / Desde la histórica altura / Donde el sol de tu bravura / Le puso cerco a la muerte [...] Seguiremos adelante / como junto a ti seguimos / y con Fidel te decimos / '¡Hasta siempre Comandante!'" (Carlos Puebla)
Neste 8 de outubro é impossível não deixar algumas palavras sobre o grande herói das últimas gerações de revolucionários, idealistas, sonhadores ou, simplesmente, inconformados. Ernesto Guevara de la Serna, um argentino que mais tarde seria conhecido simplesmente por “Che”, foi a síntese viva de um ideal. Teórico da revolução, comandante guerrilheiro, político brilhante, o maior mérito de Che Guevara foi ter tido uma vida à altura de suas idéias.
Hoje completam 40 anos de sua execução na selva boliviana. A mídia serviçal das elites, ciente da importância do exemplo de Che, ataca sua imagem, numa vã tentativa de distorcer a história. A revista Veja o chama de “assassino sedento por sangue”. Mas é um esforço inútil: a memória de Che continuará a guiar os ideais e os atos de cada pessoa que tenha a capacidade de se indignar com a injustiça, independente de onde ela ocorra.
Contudo, em face da reportagem da Veja, julguei pertinente transcrever um trecho da última página escrita por Che, um dia antes de sua morte:
“Octubre, 7
Se cumplieron los 11 meses de nuestra inauguración guerrillera sin complicaciones, bucólicamente; hasta las12:30, hora en que una vieja, pastoreando sus chivas entró en el cañón en que habíamos acampado y hubo que apresarla. La mujer no ha dado ninguna noticia fidedigna sobre los soldados, contestando a todo que no sabe, que hace tiempo que no va por allí. Sólo dio información sobre los caminos; de resultados del informe de la vieja se desprende que estamos aproximadamente a una lega de Higueras y otra de Jagüey y unas 2 de Pucará. A las 17:30, Inti, Aniceto y Pablito fueran a la casa de la vieja que tiene un hija postrada y una media enana; se le dieron 50 pesos con el encargo de que no fuera a hablar ninguna palabra, pero con pocas esperanzas de que cumpla a pesar de sus promesas.” (El Diario del Che en Bolivia, 1ª ed. Cuba: Instituto del Libro de La Habana, 1968).
Che Guevara fugia com seu grupo revolucionário do cerco imposto pelo exército boliviano. Ao encontrar a velha pastora e suas filhas, o comandante sabia que uma denúncia poderia significar sua captura e morte, o que efetivamente veio a ocorrer. Por que o “guerrilheiro sanguinário” da Veja não executou aquela família? Ao contrário: deu-lhes 50 pesos e foi denunciado, morrendo por ela e por todo o seu povo, que ainda hoje segue sua luta por libertação.
Hoje completam 40 anos de sua execução na selva boliviana. A mídia serviçal das elites, ciente da importância do exemplo de Che, ataca sua imagem, numa vã tentativa de distorcer a história. A revista Veja o chama de “assassino sedento por sangue”. Mas é um esforço inútil: a memória de Che continuará a guiar os ideais e os atos de cada pessoa que tenha a capacidade de se indignar com a injustiça, independente de onde ela ocorra.
Contudo, em face da reportagem da Veja, julguei pertinente transcrever um trecho da última página escrita por Che, um dia antes de sua morte:
“Octubre, 7
Se cumplieron los 11 meses de nuestra inauguración guerrillera sin complicaciones, bucólicamente; hasta las12:30, hora en que una vieja, pastoreando sus chivas entró en el cañón en que habíamos acampado y hubo que apresarla. La mujer no ha dado ninguna noticia fidedigna sobre los soldados, contestando a todo que no sabe, que hace tiempo que no va por allí. Sólo dio información sobre los caminos; de resultados del informe de la vieja se desprende que estamos aproximadamente a una lega de Higueras y otra de Jagüey y unas 2 de Pucará. A las 17:30, Inti, Aniceto y Pablito fueran a la casa de la vieja que tiene un hija postrada y una media enana; se le dieron 50 pesos con el encargo de que no fuera a hablar ninguna palabra, pero con pocas esperanzas de que cumpla a pesar de sus promesas.” (El Diario del Che en Bolivia, 1ª ed. Cuba: Instituto del Libro de La Habana, 1968).
Che Guevara fugia com seu grupo revolucionário do cerco imposto pelo exército boliviano. Ao encontrar a velha pastora e suas filhas, o comandante sabia que uma denúncia poderia significar sua captura e morte, o que efetivamente veio a ocorrer. Por que o “guerrilheiro sanguinário” da Veja não executou aquela família? Ao contrário: deu-lhes 50 pesos e foi denunciado, morrendo por ela e por todo o seu povo, que ainda hoje segue sua luta por libertação.
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